O Papa Verde

No dia 18 de junho uma noticia tomou conta dos noticiários. O Papa Francisco  fez divulgar uma encíclica que rapidamente foi chamada de Encíclica Verde. A carta encíclica, é um documento pontifício, dirigido aos bispos de todo o mundo e replicada aos  fiéis cuja função é permitir o Papa de exercer o seu magistério ou matéria ordinária .A sua característica não é definir um dogma mas promover um ensinamento e a posição da Igreja Católica.
Assim o Papa Francisco defende uma mudança radical no modelo econômico e no estilo de vida das pessoas, com uma forte defesa ao meio ambiente.
O Papa afirma no documento que a ação do homem arruinou a terra e pelos rumos seguidos o mundo passara por um processo de destruição de ecossistemas inteiros ainda neste século.
A proposta pede um novo  modelo de desenvolvimento, baseado em uma economia sustentável que não agrida a natureza.
A encíclica atinge vários pontos como o uso de combustíveis fósseis, o consumismo, entre o outros.passando pela proposta de redução do uso do plástico e papel bem como reduzir o desperdício de água e comida.  O diretor do Centro Potsdam de Estudos Climáticos, que atuou como consultor para Francisco, comentou que o documento reúne base científica e valores éticos e morais. 

Polêmicas a parte um grupo de cientistas e engenheiros aposentados da NASA  escreveram uma carta  ao Papa Francis instando-o a ser cético em relação a reivindicações relacionadas ao aquecimento global.

A carta é apresentada em nome de uma equipe independente, totalmente voluntária de mais de 20 aposentados veteranos do Programa Apollo da NASA, que se uniram em fevereiro de 2012 para realizar um objetivo, avaliar de forma independente as afirmações científicas sobre o aquecimento global. 

Segundo o porta voz do Grupo "The Right Climate Stuff", Dr. Harold Doiron, avaliam: "Sentimo-nos compelidos a escrever-lhe porque estamos profundamente preocupados com as declarações geradas pela Pontifical Academy of Social Sciences (PASS)  defendendo que o CO² produzido pelo homem é capazl de causar um desastre climático que deve ser imediatamente mitigada através da adoção de propostas das Nações Unidas com redução drástica da emissão de CO².

Para o grupo tais alegações se baseiam em modelos climáticos altamente incertos e ignoram os benefícios do dióxido de carbono para a vida na Terra. Segnndo ele os dados disponíveis indicam que temos tempo para melhorar a compreensão científica da questão antes de tomar decisões críticas sobre as emissões de CO², com conseqüências adversas potencialmente graves", 

Para o Dr. Doiron isto é especialmente verdadeiro para os pobres nos países em desenvolvimento que precisam de acesso irrestrito às fontes de energia de combustíveis fósseis relativamente barata de melhorar sua qualidade de vida, aproveitando ao mesmo tempo os níveis de CO² atmosféricos mais elevados que fornecem para as necessidades imediatas do aumento da produção de alimentos.

Finalizando o Grupo entende que não há nenhuma razão científica ou humanitária convincente para promulgação imediata de controles de emissão de CO² a nível mundial, como a ONU está pedindo e agora o Papa esta colocando o assunto a mesa.

É certo que o assunto desperta polêmica e discussão, porém pode ser benéfica ao expor a realidade mundial e suas incertezas sobre o futuro como planeta habitável.




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