O que você acha de uma caneta elegante com um artefato incorporado de alguns dos vôos espaciais mais históricos da história: a Apollo 11. Para alguns é o melhor presente, composto por um par de canetas esferográficas com fragmentos de escudos térmicos do módulo da Apollo 11.
Ao passear pela internet acabei encontrando este anúncio, uma edição limitada de 444 conjuntos com um certificado de autenticidade numerado e assinado.
O anúncio despertou a curiosidade, de onde vieram os defletores? Ficou a dúvida, o Módulo de Comando (MC) da nave espacial Apollo 11 foi fotografado em 14 de agosto de 1969, a bordo da aeronave Super Guppy na Base da Força Aérea de Ellington para envio para a "Northwell Rockwell Corporation" em Downey, Califórnia. O MC tinha acabado de sair da quarentena de pós-vôo no Centro de Espacial Manned (que mais tarde seria renomeado JSC). Observe o dano ao escudo térmico causado pelo calor extremo da reentrada da Terra, na parte de baixo do módulo.
Alías o assunto CANETAS merece uma postagem. Em 21 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin representaram a humanidade em uma missão histórica: o homem pisava na Lua pela primeira vez.
Armstrong foi o primeiro a pisar na superfície lunar, seguido por Aldrin. Os astronautas passaram cerca de 2h15 fora da espaçonave e coletaram 21,5 kg de material lunar para levar à Terra. O terceiro membro da missão, Michael Collins, pilotou a nave principal sozinho na órbita da Lua, até Armstrong e Aldrin voltarem para a viagem de volta.
Armstrong foi o primeiro a pisar na superfície lunar, seguido por Aldrin. Os astronautas passaram cerca de 2h15 fora da espaçonave e coletaram 21,5 kg de material lunar para levar à Terra. O terceiro membro da missão, Michael Collins, pilotou a nave principal sozinho na órbita da Lua, até Armstrong e Aldrin voltarem para a viagem de volta.
Lançada de um foguete Saturno V em 16 de julho, a Apollo tinha três partes: um módulo de comando com uma cabine para os três astronautas, que foi a única parte que voltou à Terra; um módulo de serviço, que dava apoio ao módulo de comando com propulsão, energia elétrica, oxigênio e água; e um módulo lunar para pousar na Lua.
Muitas coisas podem dar errado em uma missão espacial - a Apollo 1, por exemplo, a primeira missão tripulada do programa, terminou com a morte dos três astronautas em decorrência de um incêndio durante um treinamento para o lançamento, em janeiro de 1967.
No caso da Apollo 11, contudo, a tripulação entrou em apuros por um problema aparentemente menor. E foi preciso uma solução típica do engenhoso agente secreto MacGyver, do seriado " Profissão Perigo", sucesso nos anos 1980. Após coletarem as amostras na superfície lunar, Armstrong e Aldrin estavam cansados e ansiosos para voltar logo ao módulo de comando.
No módulo lunar (ML) que os levariam ao encontro de Collins no módulo de comando (MC), Aldrin percebeu um objeto estranho no chão. Era a manopla de um disjuntor essencial, que ligava o foguete para tirá-los da superfície. Se não conseguissem acionar aquele disjuntor, o módulo não iria a lugar nenhum. Em órbita, Collins temia a ideia de voltar para casa sozinho. Será que seu pesadelo se tornaria realidade? As horas passavam. O módulo lunar estava frio e cheio de poeira lunar. O oxigênio era consumido rapidamente. Aldrin pediu ideias ao controle da missão na Terra, mas nada surgia.
Duas vidas e uma missão bilionária estavam em jogo. Aldrin e Armstrong olhavam ao redor tentando improvisar uma solução.Foi então que Aldrin teve seu "momento Macgyver" e notou que poderia tentar encaixar alguma coisa no disjuntor para fazê-lo funcionar. Mas qualquer coisa de metal estava fora de cogitação - havia o risco de curto-circuito em todo o sistema.
Aldrin entãopegou uma caneta marcadora em seu bolso no ombro. Ele então enganchou a ponta da caneta sem tinta no lugar do interruptor quebrado e... o disjuntor foi acionado.
Eles estavam prontos para a decolagem. Às 17h35, o módulo lunar se acoplou ao módulo de comando na órbita da Lua. A Apollo 11 estava voltando para casa - e o resto é história. Esta história foi contada pelo próprio Buzz Aldrin, que ainda guarda a caneta.
Buzz Aldrin mostrando o local onde guardava a Caneta
Buzz Aldrin com Christina Korp (vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios de Buzz Aldrin Enterprises, Inc ) segurando a famosa caneta.
Caneta do piloto do módulo de comando, Michael Collins no museu Smithsonian
Bom se não tem como ter uma caneta desta se contente com um porta canetas feita pelo Iberê do Manual do Mundo e divirta-se.. Assista o video abaixo.
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